Quem sou eu

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Não consigo me definir em palavras - embora eu tente constantemente - estudante de marketing, sou apaixonada por literatura, poesias épicas e tenho um certo afeto pelo tema amor...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dias...

                 Tem dias que eu acordo com uma vontade enorme de ter vontade. De viajar pra bem longe, curtir a estrada, apreciar o verde e a natureza. Tem dias que eu acordo com vontade de simplesmente me enrolar em um cobertor, sentar no sofá com uma xícara de chocolate quente nas mãos e passar o dia assistindo filmes que me fazem chorar. Tem dias que eu acordo estressada, com vontade de sair correndo e quem sabe encontrar um amigo numa esquina qualquer. Tem dias que eu acordo com uma angústia danada, aquela que te faz querer sair pra qualquer lugar, comer um pedaço de bolo em uma padaria bem chique sem nem se importar em engordar. Mas tem dias que eu acordo com um espírito de dieta, me recuso a comer qualquer doce simplesmente por vaidade, e decido que uma saladinha é a melhor opção. Tem dias que eu acordo com vontade de sorrir, eu acho que tudo pode ser diferente e que os meus problemas não são assim tão difíceis de resolver... São nesses dias que eu costumo encontrar uma solução plausível pra tudo o que antes eu achava não ter solução.
                De todos esses dias, eu também arrumo tempo pra pensar em amor, pra pensar no quanto eu amo o significado dessa palavra e no quanto ela me define. A coisa mais triste pra mim é ouvir uma pessoa dizer que não acredita no amor, que amar é uma coisa boba de criança. É mentira! Eu sei você sabe e no fundo a pessoa que disse isso também sabe. O amor existe sim, na sua forma mais profunda e imensamente encantada... O problema mesmo é que são poucos que conseguem encontrá-lo... Mas não diga jamais que amor não existe. Negar amor é como negar o seu próprio eu. Quer ver...  Do que é feito? Carne, ossos, sentimentos e amor. Assim que se nasce o ser humano já sabe que mãe e pai são aqueles que se deve amar, e já sabe também que se algo acontecer eles estarão lá. Viu só como amar está na sua própria natureza.
                Eu acho que toda história de amor deveria começar com: “Era uma vez...” e terminar com “E viveram felizes para sempre.” E ponto final - sem reticências - caso o contrário a história poderia mudar de rumo e o felizes para sempre não aconteceria. Eu conheci uma garota uma vez que me disse algo que eu fiquei pensando... “Você não tem medo de olhar pra trás um dia e perceber que você não é feliz... Perceber que você deixou passar todas as oportunidades de agarrar a felicidade que batia bem ali na sua porta?” Isso me fez pensar. Acho que no fundo no fundo, todos tem esse medo... Alguns só pensam mais nele do que outros. E ai aquela pessoa que um dia ela amou resolveu aparecer de novo na vida dela... Resolveu dizer que a amava e que nunca havia desistido dela, e ela me contou então que ficou simplesmente sem palavras ou ação... Apenas se fez essa pergunta. Eu refleti sobre isso e cheguei à conclusão de que talvez ele realmente tenha visto tudo o que ele perdeu, mas provavelmente fosse tarde demais. Se ele tivesse feito de tudo mesmo pra tê-la conquistado, se ele tivesse feito às coisas serem diferentes, eles estariam juntos e enfim a felicidade seria absoluta. Mas ele não fez.
Mas agora eu te pergunto: Quem estipulou um prazo na vida pra dizer que é tarde demais para ser feliz?!
Tem dias que eu acordo com uma vontade enorme de ter vontade... E tem dias que eu ainda acordo pensando na pergunta que uma vez essa garota me fez... E eu sempre chego à conclusão que é melhor não pensar nisso, deixar que a vida me dê um dia à resposta. E você? Não tem medo de olhar pra trás?

sábado, 12 de maio de 2012

O Tempo Passa...

    O tempo passa, as coisas mudam e a gente só se dá conta quando aquilo que julgamos importante passa a não ter valor. Quando aquela paixão que você teve na infância, já não é mais tão importante... E aquela pessoa que você pensou que morreria se não a tivesse ao seu lado, se foi... E você não morreu. Aquela amizade que você cultivou tão arduamente por anos, já não faz mais sentido, e a frase: “Eu te amo”, foi dita da boca pra fora. Palavras jogadas ao vento.
                Mas o tempo passa, e as coisas necessariamente não precisam mudar pra pior. Às vezes a vida dá uma reviravolta tão grande dentro de uma montanha russa imaginária que se mudam os conceitos, e aquilo que julgávamos errado, já não é mais tão errado assim. A ideia de se apaixonar por outra pessoa já não é mais inaceitável. Veja bem, se mantém o pensamento original de se viver com um alguém para alcançar o “felizes para sempre”... Só o que muda é o indivíduo. Em outro aspecto, anteriormente parecia tão estranhamente errada a ideia de se separar de um amigo. Hoje, isso já foi aceito e de certa forma esquecido. Significa, porém que as pessoas não são sinceras naquilo que dizem? Não necessariamente. Eu ainda amo a lembrança de tudo o que um dia eu tive, mas eu resolvi que amar o hoje é melhor do que amar o ontem. Eu não posso viver presa em uma lembrança boa que tive e esquecer-se de olhar à frente e abrir os braços para lembranças que acontecem hoje – no agora – e lembranças que ainda virão.
                Antes eu escrevia para uma determinada pessoa, um determinado grupo ou uma determinada assistência... Hoje o meu texto é para um público mais eclético. Embora eu talvez nunca pare de escrever sobre amor, hoje eu sei que o amor que eu sinto é mais calmo, sereno, mais bem estruturado e melhor adequado ao contexto. EU aprendi que eu não preciso receber amor à todo momento, eu mesma me completo e satisfaço todos os meus caprichos... Hoje eu sou um pouco mais madura e imensamente mais feliz. Porque embora amigos queridos tenham se tornado completos estranhos que talvez daqui a 5 ou 10 anos eu encontre pela rua e faca um breve aceno com a mão, eu sei que tudo o que vivi foi real. Eu sei que fiz o máximo para viver intensamente e aproveitar cada pedaço de uma história que eu estou apenas começando a ler as primeiras páginas... Uma história chamada: Vida!