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Não consigo me definir em palavras - embora eu tente constantemente - estudante de marketing, sou apaixonada por literatura, poesias épicas e tenho um certo afeto pelo tema amor...

sábado, 12 de maio de 2012

O Tempo Passa...

    O tempo passa, as coisas mudam e a gente só se dá conta quando aquilo que julgamos importante passa a não ter valor. Quando aquela paixão que você teve na infância, já não é mais tão importante... E aquela pessoa que você pensou que morreria se não a tivesse ao seu lado, se foi... E você não morreu. Aquela amizade que você cultivou tão arduamente por anos, já não faz mais sentido, e a frase: “Eu te amo”, foi dita da boca pra fora. Palavras jogadas ao vento.
                Mas o tempo passa, e as coisas necessariamente não precisam mudar pra pior. Às vezes a vida dá uma reviravolta tão grande dentro de uma montanha russa imaginária que se mudam os conceitos, e aquilo que julgávamos errado, já não é mais tão errado assim. A ideia de se apaixonar por outra pessoa já não é mais inaceitável. Veja bem, se mantém o pensamento original de se viver com um alguém para alcançar o “felizes para sempre”... Só o que muda é o indivíduo. Em outro aspecto, anteriormente parecia tão estranhamente errada a ideia de se separar de um amigo. Hoje, isso já foi aceito e de certa forma esquecido. Significa, porém que as pessoas não são sinceras naquilo que dizem? Não necessariamente. Eu ainda amo a lembrança de tudo o que um dia eu tive, mas eu resolvi que amar o hoje é melhor do que amar o ontem. Eu não posso viver presa em uma lembrança boa que tive e esquecer-se de olhar à frente e abrir os braços para lembranças que acontecem hoje – no agora – e lembranças que ainda virão.
                Antes eu escrevia para uma determinada pessoa, um determinado grupo ou uma determinada assistência... Hoje o meu texto é para um público mais eclético. Embora eu talvez nunca pare de escrever sobre amor, hoje eu sei que o amor que eu sinto é mais calmo, sereno, mais bem estruturado e melhor adequado ao contexto. EU aprendi que eu não preciso receber amor à todo momento, eu mesma me completo e satisfaço todos os meus caprichos... Hoje eu sou um pouco mais madura e imensamente mais feliz. Porque embora amigos queridos tenham se tornado completos estranhos que talvez daqui a 5 ou 10 anos eu encontre pela rua e faca um breve aceno com a mão, eu sei que tudo o que vivi foi real. Eu sei que fiz o máximo para viver intensamente e aproveitar cada pedaço de uma história que eu estou apenas começando a ler as primeiras páginas... Uma história chamada: Vida!

Um comentário:

  1. Jéssely, voce se supera a cada dia. Seus textos são lindos, acredito no seu potencial. Diante da beleza da vida e de sua existencia, sua face é uma pagina em branco que somente voce pode ilustrar, estampe-a com um sorriso.

    Parabéns..

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