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Não consigo me definir em palavras - embora eu tente constantemente - estudante de marketing, sou apaixonada por literatura, poesias épicas e tenho um certo afeto pelo tema amor...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Muito Melhor


         Pra falar a verdade, você não tem idéia do quanto doeu te ver com um outro alguém, uma garota tão fútil e tão “sem sal”. Ela sorri pra você de uma forma tão incrivelmente irritante, que chega a ser falso. E você seu bobo, ainda diz que a ama.
         Eu vejo as fotos dela... Com você, e peno o quão cafajeste você foi. Não sei se tenho mais dó dela por aturar você, ou de você por não amar nem a si próprio. Essas fotos me lembram que há uns meses atrás era eu no seu álbum, era eu na sua vida... Era eu quem viajava com você, era eu quem te abraçava no pôr-do-sol... Era eu a boba que te amava. Mas quer saber? Eu estou feliz. Porque eu me amo, diferentemente do que você pensava. Eu nunca te amei mais do que a mim mesma... Nunca!
         No início quando você me disse que seria melhor terminarmos devido ás suas dúvidas e inseguranças, eu na minha ingenuidade reprimida, creditei em você cegamente, e cheguei a ter pena de mim por estar sem você. Mas logo depois, essa pena transformou-se em orgulho próprio, dignidade... E então virou rancor, virou vingança, virou ódio. Porque eu me lembro do verão que nós passamos na praia – que a propósito foi exato um mês antes de você me deixar- você estava tão lindo... Abraçando-me tão forte, como se nada pudesse me ferir... E nada podia mesmo... Só você! E foi o que você fez. Naquele verão você olhou dentro dos meus olhos e disse que e amava, e que seria pra todo o sempre. Mentira! Como você pode? No mês seguinte me deixou e apareceu com outra. Foi nesse ponto que meu amor puro e imaculado virou ódio.
         Mas no fundo eu sei que você vai continuar por ai, destruindo outros corações... Porque na verdade é só isso o que você sabe fazer. Você vai continuar comprando as mesmas flores que um dia deu para mim, e vai levar elas para o mesmo restaurante que um dia foi o nosso... Afinal, você nunca teve uma grande criatividade mesmo. Ah! Antes que eu esqueça meu amor... Eu não sinto mais ódio... Hoje eu sinto pena de você. Eu sinto uma felicidade extrema e aguda... Felicidade mesmo, não aquele ameaço de “felizes para sempre” que você me proporcionava. Hoje eu ou livre, feliz... E acredite: Estou muito melhor sem você!

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